"... uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados. (Homens dos quais o mundo não era digno)...". Hebreus 11:35-38

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A sociedade


Como surgiu a Sociedade dos Protestantes Mortos?


No ano de 1989, o diretor Peter Weir, lançou nos EUA, um grande filme intitulado “Sociedade dos Poetas Mortos”.

A história deste filme inicia-se no ano de 1959, na tradicional e conservadora Welton Academy, freqüentada exclusivamente por rapazes. Neste ano, surge na academia, um carismático professor de literatura (John Keating (Robin Williams)) que revoluciona os métodos de ensino ao propor que seus alunos aprendam a pensar por si mesmos.

Este professor passa a empregar métodos de ensino nada ortodoxos para lecionar Literatura. Seu lema é “carpe diem”, expressão em latim que significa "aproveite o dia". E ele não mede esforços para provar aos estudantes que a preparação para a universidade não precisa ser um tormento. Pelo contrário, aprender pode ser um prazer. Keating fala aos pupilos sobre uma confraria secreta, A Sociedade dos Poetas Mortos que dá nome ao filme e cujos membros se reuniriam para a leitura de versos e a discussão de paixões pessoais. Ao ressuscitar esses hábitos, o professor incentiva os jovens a seguir os próprios instintos e decidir seus destinos. Um deles, por exemplo, pretende tornar-se ator de teatro, contrariando a vontade do pai, que o quer na advocacia. Ainda que quase toda a turma goste muito das novidades implementadas pelo mestre — como assistir às aulas ao ar livre e arrancar dos livros didáticos as páginas consideradas inúteis ou prepotentes — as medidas não agradam à direção da escola, que as proíbe. O filme contrapõe o desejo de liberdade e a alegria de viver aos rígidos códigos de conduta que regem as instituições educacionais mais arcaicas.

Após ter assistido este filme por três vezes, surgiu em mim o anseio, que logo compartilhei com meu amigo pb. Cícero de Souza. Tal desejo era de criar uma sociedade de pensadores, uma comunidade onde a liberdade de expressão e o de fazer o que é certo extrapolasse o tradicionalismo, o ritualismo e principalmente o sectarismo encontrados em quase todas as “denominações” que se dizem cristãs.

A nossa intenção maior é que, através deste site venhamos expor, dos recôncavos das nossas almas algumas das características que mais deveriam estar visíveis na vida de um cristão, que são “a transparência e o apego à verdade”; verdade essa que vem sendo dissimulada nas comunidades protestantes; verdades cristãs que não podem ser refreadas ou contidas.

Este site abre um espaço para nós, pensadores com corações cheios de palavras boas, de salmos, de sonhos, desejos retidos e instruções do Senhor. Entretanto, estes em suas igrejas, não estão tendo a devida oportunidade para se expressarem ou noticiarem o que Deus tem lhes dado.

Finalmente, Deus nos deu uma oportunidade única.

Eis aqui o momento, o espaço conveniente para nos abrirmos como poetas e registrarmos até à eternidade acerca das belezas da santidade de Deus.

Eis aqui a oportunidade de, como profetas, registrarmos as nossas exortações contra o erro e o engano.

Eis aqui a oportunidade que temos de, como escritor, reprochar e fazer apologia contra aqueles que querem causar danos ao conjunto axiomático das escrituras sagradas.

Eis aqui um momento com propriedade, que temos de manifestar a nossa indignação e repulsa as lorotas do tradicionalismo e aos descomedimentos do ritualismo que nos tiram a liberdade de viver pela graça; a liberdade de expressão e de performance na presença do Senhor e na sua obra.

Amigos e amados do Senhor, não se esqueçam... “Carpe diem”, aproveite o dia, aproveite o momento, aproveite a chance que o Senhor está lhe dando; deixe o poeta... O escritor... O articulista... O mestre... O profeta... O protestante fluir em sua vida através do poder do Espírito Santo.

Portanto, queridos de Deus: Nós somos o que somos... A Sociedade dos Protestantes Mortos!

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